Vivemos cercados por novas ideias, que nascem para quebrar os padrões. Foi assim com as fintechs, os apps de mobilidade urbana e o consumo, que mudaram a forma de organizar a sociedade. Neste sentido, surge o varejo disruptivo, com novos conceitos e tecnologias, que auxiliam o consumidor na tomada de decisão e estão no centro da discussão da economia do futuro.
Porém, nem só de grandes tecnologias digitais vivem as novas ideias do varejo: as lojas físicas também podem ser disruptivas e entregar uma experiência além das expectativas do cliente. Na verdade, a disrupção pode surgir de algo simples, trazendo impactos positivos para a rotina das pessoas.
Portanto, como criar ideias disruptivas para o varejo e quais são as vantagens desse modelo? Não há uma receita para isso, mas existem alguns passos para colocar o comércio no futuro do consumo, gerando mais rentabilidade e sucesso para o negócio.
Diferença entre inovação e disrupção
Apesar desse assunto ser bastante atual no empreendedorismo, algumas pessoas podem confundir inovação com negócios disruptivos, misturando os dois conceitos.
Inovar é melhorar algo que já existe, mas sem trazer necessariamente uma ideia completamente diferente da que já era praticada. As várias melhorias feitas nos carros todos os anos são exemplos de inovação, como aperfeiçoamento do controle de tração, da câmera de marcha ré, da direção elétrica, etc.
Disrupção é algo mais profundo, transformando totalmente o modelo de negócio. Os aplicativos de transporte, que mudaram completamente o padrão dos táxis, são os exemplos mais comuns. Nesse caso, também houve alterações em relação à forma de trabalho, o que é ainda mais intenso.
Ainda há a inovação disruptiva, que mistura os dois conceitos, implicando uma melhoria em algo já existente, mas que acaba por romper com os modelos. Os aplicativos de entrega são exemplos disso, pois adaptam uma ideia que já existe (o delivery), mas proporcionando maior comodidade e novos padrões de experiência tanto para o cliente quanto para o lojista.
A disrupção no varejo
Não faltam exemplos de ideias disruptivas para o varejo. Cada vez mais os consumidores demandam inovações, melhorias e novos processos para atendê-los. Por isso, é importante estar atento às tendências. Por essa razão, usar tecnologia disruptiva pode ser um grande diferencial para angariar cada vez mais clientes.
Nesse sentido, uma pesquisa de 2021 da consultoria PwC revelou que o consumidor do futuro é mais focado na compra por dispositivos móveis e na experiência com o atendimento.
Empresas que nasceram no ambiente on-line, chamadas de marcas verticais nativas digitais, DNVB, podem ter mais facilidade para atender a essa clientela. Por outro lado, mesmo os negócios tradicionais também estão melhorando a experiência digital.
Um exemplo de negócio no varejo disruptivo é a Dyper, que oferece soluções no ramo de fraldas. Ela conta com um serviço de assinaturas, com entregas programadas e fraldas 100% recicláveis. Elas são feitas com um material antialérgico, à base de fibra de bambu, mais confortável para os bebês.
Usando as plataformas digitais
O varejo disruptivo também nasce da utilização das plataformas já existentes, como sites, perfis nas redes sociais e métricas de atendimento. É importante utilizar estes meios para criar uma nova forma de atender ao público e oferecer uma experiência completamente diferente.
Por isso que também é importante investir em inovação, não só no ambiente digital. Cada vez mais o varejo é multicanal, ou seja, atua tanto no on-line quanto no físico, apostando em uma boa estrutura, produtos inovadores e excelência no atendimento.
Uma pesquisa realizada em 2021 pela consultoria WGSN mostrou que três pontos vão influenciar a compra de produtos nos próximos três anos: comodidade, tempo e atendimento. Nesses três pilares, podem estar as próximas ideias para o varejo disruptivo.
Negócios disruptivos e investimentos
O varejo disruptivo não chama a atenção apenas dos consumidores, mas também dos investidores. Como, geralmente, tratam-se de empresas que precisam de aportes financeiros, acabam atraindo investimento de venture capital para expandirem seus negócios e crescerem ainda mais rapidamente.
A G2D é uma dessas plataformas que investe em empresas disruptivas, como a Dyper. A ideia é unir algo inovador com alto potencial de crescimento em diversos setores, tendo uma boa diversificação. Em nosso portfólio, temos empesas de educação, varejo e criptomoeda, inclusive, fora do Brasil.
Por exemplo, investimos na The Craftory, uma casa de investimentos em marcas disruptivas de consumo. Além de inovarem no mercado, elas apresentam uma grande causa social e um impacto positivo para o meio ambiente. Confira as empresas que fazem parte do nosso portfólio.
Agora que você já sabe o que é varejo disruptivo, fique por dentro de outros conteúdos em primeira mão: assinando a newsletter da G2D, você estará sempre antenado nas empresas que mais inovam no Brasil e no mundo.