Uma boa maneira de você revelar a sua idade, sem dizer a idade, é contar como você soube que a indústria da música iria acabar.
Nos anos 2000, disseram que a internet (em particular, o Napster) ia matar a indústria musical. Um livro escrito por um colaborador da revista Rolling Stone questiona: por que as pessoas vão pagar por música, agora que é possível baixar de graça?
Nos anos 1980, disseram que a fita cassete ia matar a indústria musical. Por que as pessoas vão pagar por música, se podem copiar o LP do vizinho? Uma gravadora inglesa lançou a campanha Home Taping is Killing Music. Também disseram que o videoclipe (em particular, a MTV) ia matar as rádios. (Um grupo gravou um... clipe a respeito disso. Mas antes de clicar, um alerta: é uma música grudenta, continue por sua conta e risco).
A indústria da música morreu, mas passa bem.
Graças à tecnologia, a era de ouro é sempre a próxima.
Esse vídeo mostra a ascensão e a queda do volume de faturamento de diferentes formas de consumir música, no mercado americano, desde 1973.
Em dois minutos e meio (quase a duração de uma música dos Ramones), você vê fenômenos fugazes (como a venda de downloads) e produtos que nunca morrem (como os discos de vinil).
Vê, também, como a tecnologia pode reinventar um setor: apesar de ter surgido por último, o streaming já faturou US$ 11,5 bilhões. O valor representa mais de 70% do faturamento de todos os formatos, somados, nas últimas 5 décadas.