Assim como as fintechs transformaram o universo das finanças e dos bancos tradicionais, as edtechs estão usando a tecnologia para revolucionar uma área crucial para qualquer sociedade: a educação. O setor, assim como os bancos, também estava parado em um modelo tradicional e com diversos problemas.
Em países como o Brasil, com complicações estruturais na educação, essas empresas entram com a parte de tecnologia educacional, auxiliando na formação dos alunos. A vantagem é que esses empreendimentos oferecem soluções diversas e específicas para cada aluno, uma demanda que a educação tradicional não consegue atender.
Essas empresas também são importantes para o movimento de Educação 4.0, que visa revolucionar o processo de aprendizado. Neste artigo, você saberá o que é edtech e como essas novas ideias podem melhorar a educação no país.
O que são as edtechs?
Primeiro, precisamos entender o que é tecnologia educacional, que é basicamente usar a tecnologia para fins educacionais. Daí surge a combinação de education technology. As startups desse campo podem disponibilizar desde plataformas de venda de cursos e produção de conteúdo até sistemas de gestão de aprendizado.
Devido a isso, a atuação dessas empresas é ampla: ela vai desde o início da formação até a parte mais lúdica da educação, procurando motivar o aluno a continuar nas aulas. Além disso, essas companhias não atuam apenas no ensino básico, mas também no superior, técnico e até corporativo.
Existem também EdTechs que trazem maior eficiência para o mercado de educação, reduzindo custos para acessar educação de qualidade.
Com a expansão do acesso à internet, essas empresas ganharam mais notoriedade e amplificaram ainda mais seus espaços. Segundo um relatório do EdTechX, as startups da educação faturaram US$ 186 bilhões em 2020 e podem faturar até US$ 404 bilhões até 2025.
Esse é um movimento que ganhou ainda mais força nos últimos anos, com o ensino remoto ganhando mais terreno. A escola tradicional precisou se reinventar para continuar motivando os alunos à distância, e é aí que essas empresas de tecnologia entram.
A importância das edtechs
A humanidade nunca teve tanto acesso à informação como agora, mas muito do conteúdo educacional ficava disperso e difícil de fazer curadoria on-line. Por isso, a entrada de tecnologias educacionais era algo bastante esperado para unir o poder da internet a algo relevante, como a educação.
Além de usar o poder da internet, essas tecnologias também tornam a aprendizagem mais eficiente. A escola tradicional muitas vezes não consegue customizar soluções diferenciadas para cada perfil de aluno, transformando o ensino em algo passivo, com o aluno apenas assistindo a explicação do professor, como é feito há centenas de anos
As empresas de tecnologia, pelo contrário, possibilitam colocar o aluno como protagonista do aprendizado, por exemplo. Para isso, há soluções desde gamificação até comunidades interativas nas plataformas e aulas com mais interação entre o professor, aluno e o conteúdo. Com o uso de tecnologia, escolas tradicionais se tornam empresas disruptivas.
Com isso, as edtechs ganham uma importância imensa até para o desenvolvimento econômico do país. Elas conseguem capturar melhor a atenção dos alunos e também tornar o conteúdo mais fácil de ser absorvido ou ainda reduzir o custo para acessar ensino de qualidade. Com mais pessoas se capacitando, o mercado de trabalho se beneficia e, por consequência, a economia também.
Educação 4.0
O movimento da Educação 4.0 faz parte desse crescimento das edtechs nos últimos anos. Essa revolução no campo educacional diz respeito justamente à entrada da tecnologia para melhorar a efetividade das escolas e do ensino técnico para a formação de profissionais.
Com a Educação 4.0, as escolas poderão, por exemplo, utilizar os dados de aprendizado dos alunos para melhorar seus processos ou utilizar a realidade virtual para apresentar um conteúdo. Os pais também poderão acompanhar mais de perto o desempenho dos filhos.
Para isso, é preciso também investir em estrutura, capacitação de professores e novas tecnologias educacionais. Nesses processos, as startups de educação também estarão presentes. É aí que ganha força o argumento da amplitude desse mercado.
O mercado de edtechs no Brasil
Com a internet ganhando cada vez mais espaço nas casas dos brasileiros, o mercado dessas empresas também apresentou um crescimento muito grande nos últimos anos. De acordo com o Centro de Inovação para Educação Brasileira (CIEB), existiam 566 startups de educação no país em 2020, 26% a mais do que em 2019.
No entanto, o mercado ainda é muito focado na educação básica, com 37% das empresas voltadas para educação. Com a necessidade de profissionais se especializarem em novas áreas, porém, o mercado para o nível técnico ou corporativo deve crescer exponencialmente, de acordo com o CIEB.
O mercado no Brasil é pulsante, já que há uma enorme demanda por melhores conteúdos e novas formas de aprendizado. Uma prova disso é a quantidade de alunos que adotaram o EAD nos últimos anos: em 2005 havia cerca de 100 mil estudantes nesse formato e, atualmente, há pouco mais de 1 milhão.
Além disso, o país enfrenta problemas com o investimento público em educação, e a adoção de novas tecnologias educacionais está longe das prioridades.
As edtechs no portfólio da G2D
Como um mercado tão amplo e com tanto potencial, a G2D tem no portfólio a Quero Educação, uma das maiores edtechs do país, com soluções tanto para os alunos quanto para as instituições de ensino.
A empresa simplifica o acesso à bolsas para estudantes, processo de vestibular, teste vocacional, oferece seguro educacional e também disponibiliza análise de dados e captação de alunos para as instituições, entre outros produtos.
O objetivo da Quero Educação é facilitar o acesso de mais pessoas à educação, seja nas faculdades, no ensino técnico ou na especialização.
Esse é um dos investimentos da G2D, que está sempre conectada às inovações dos mais diversos mercados, como educação, criptomoedas e startups do setor financeiro. Investir com a G2D é acompanhar as revoluções em todas essas áreas.
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