Todo produto financeiro tem algum histórico de volatilidade. Quem começou a diversificar a carteira de investimentos vai perceber a importância de entender este conceito, especialmente na hora de investir na bolsa de valores ou em criptomoedas.
Você conhece a relação entre essa oscilação e os riscos dos investimentos? Os produtos de renda fixa são notoriamente menos voláteis.
Por outro lado, os ativos de renda variável oferecem mais risco, mas também mais retorno. Continue a leitura deste artigo para entender o significado de volatilidade e ver exemplos de como ela afeta os investimentos.
Volatilidade: o que é?
Volatilidade é uma medida que indica com qual frequência, velocidade e intensidade um ativo financeiro oscila de preço. Essa oscilação deve ser analisada dentro de um determinado período, podendo ser dias, meses ou anos.
Ao analisar o histórico de oscilação de um investimento, é possível mensurar quanto o preço e volume dele variou em um determinado período. A partir disso, chega-se a uma estimativa da faixa de preços em que um ativo pode variar no futuro.
Normalmente, um produto muito volátil pode subir ou descer de preço de forma muito rápida. No mercado de ações, esse indicador é associado às quedas ou altas de qualquer ativo, sejam papéis de bancos, estatais e de outras empresas.
Existem três categorias de volatilidade:
- volatilidade implícita: é a forma de medir a variação no momento atual, durante o pregão da bolsa de valores;
- volatilidade histórica: mede a variação ocorrida no passado;
- volatilidade futura: é calculada para apresentar uma estimativa provável de variação de preço no futuro.
O significado de volatilidade nos investimentos
Em geral, quanto maior a oscilação, maior será o risco de um produto financeiro. Essa é uma característica da renda variável, por exemplo. Muitas vezes, ativos voláteis como o mercado futuro são considerados mais arriscados porque se espera que o preço seja menos previsível. Por outro lado, podem trazer mais rendimentos.
Ou seja, se um investidor tem um ativo de alta variação, ele provavelmente vai querer vendê-lo no melhor momento de alta. Dessa forma, terá uma boa oportunidade de retorno e a volatilidade se torna uma aliada nos investimentos.
Alguns tipos de ações estão mais ou menos suscetíveis a fatores de risco. Um momento de instabilidade pode impulsionar o aumento da variação. A Petrobrás (PETR4), por exemplo, pode registrar oscilações – de queda ou alta – como resultado de ações do governo ou da valorização do petróleo, entre outros fatores.
Já no mercado de criptomoedas, a volatilidade é muito mais intensa, o que vem chamando cada vez mais a atenção do investidor brasileiro por conta das possibilidades de ganho rápido.
No entanto, a volatilidade é uma faca de dois gumes: ao mesmo tempo em que representa oportunidade, também significa risco na mesma proporção.
O que significa mercado volátil?
Mercado volátil é o nome dado ao cenário onde há flutuações de preços. Em outras palavras, uma situação onde um mercado não mantém o mesmo patamar de preços por um período prolongado.
Crises econômicas, instabilidade política, greves e outros acontecimentos podem desencadear uma grande intensidade de oscilação. Lembra do acidente na barragem da Vale (VALE3), em Brumadinho, Minas Gerais? Antes da trajédia, as ações da companhia eram vendidas a R$ 52. Depois, despencaram em 25%.
Como observamos, as ações podem desvalorizar a partir de erros na gestão de um negócio. Em 2020, a empresa IRB Brasil, que realiza seguros para seguradoras, serviu como exemplo. Após uma série de erros de gestão, o preço da ação da companhia registrou uma queda de 77%, sendo a maior perda do Ibovespa naquele ano.
Como calcular a volatilidade de um investimento
Existem várias maneiras de estimar a volatilidade de um investimento. Uma das mais utilizadas, porém, é a de desvio padrão. Esse método usa os dados de rentabilidade diária que um ativo apresenta em um período. A partir desses registros de altas e baixas, calcula-se uma porcentagem estimada de variação.
Pense no seguinte exemplo: quando você compra um ativo que registra o mesmo rendimento todos os dias há meses, ele é pouco volátil. Por outro lado, se você adquire uma ação que teve um retorno incrível nos últimos dias, mas que despencou em apenas 24 horas, essa ação é mais volátil.
Conferir a oscilação de um título listado na Bolsa de Valores é fácil. Uma das formas é acessando a B3, em volatilidade dos ativos. A página apresenta a volatilidade calculada através do desvio-padrão histórico dos retornos logarítmicos do ativo.
Para conferir, basta selecionar o período de consulta. Ele pode ser de um mês, três meses, seis meses ou um ano. Em seguida, você deve digitar o código de negociação da ação que procura e pesquisar.
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Agora que você entende o que é volatilidade, continue usando seu conhecimento para fazer melhores escolhas financeiras. Assine a newsletter para aprender mais e receber os conteúdos dos nossos especialistas no seu e-mail.