Era 1º de janeiro de 2010. Em vez de guardar sementes de romã dentro da carteira (em 2010 você ainda usava carteira), você escolheu outra estratégia para diversificar seus investimentos: comprar ações de empresas de tecnologia.
Você investiu US$ 6 mil, divididos igualmente entre seis empresas: Alphabet, Amazon, Apple, Microsoft, Netflix e Meta – sendo que esta última entrou um pouco depois, ao fazer IPO em 2012. O que teria acontecido como dinheiro, dia após dia, até 2023?
Para responder essa pergunta, o portal de dados Statista organizou o cálculo na forma de um gráfico em movimento, com os US$ 1 mil investidos em cada empresa crescendo ou encolhendo conforme as ações ganharam ou perderam valor.
É um exercício meramente teórico. Não considera impostos, taxas de administração, liquidez dos papéis. Apenas a evolução diária do valor das ações.
Esse exercício permite observações interessantes sobre os investimentos em renda variável:
- A oscilação de valor é considerável, mesmo entre empresas grandes e de um mesmo setor. Investir em uma só, sem diversificação, seria – nas sábias palavras de Galvão Bueno – teste para cardíaco.
- No primeiro ano após o IPO, as ações da Meta perderam valor. Quem se assustou e saiu, perdeu dinheiro.
- A Netflix não é uma empresa tão valiosa quanto Alphabet, Amazon, Apple e Microsoft, mas, no período da pesquisa, teve um desempenho muito melhor.
- 2022 foi um ano duríssimo para as empresas de tecnologia. Entre outubro de 2021 e maio de 2022, o investimento em Netflix derreteu de US$87 mil para US$ 22 mil.
- Quem comprou na baixa, fez bom negócio. De maio de 2022 até janeiro de 2023, os papéis da Netflix dobraram de valor.
Talvez a principal observação seja essa: oscilações de mercado existem, mas, no longo prazo, todas as empresas multiplicaram em várias vezes o valor inicial.
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