Investir em renda fixa pode ser interessante não só para investidores de perfil mais conservador, mas para qualquer pessoa que pretende preservar o patrimônio. Afinal, as aplicações de renda fixa apresentam menos riscos ao capital e devem fazer parte de toda carteira equilibrada de investimento.
A questão é: qual porcentagem de dinheiro deve ser alocada na renda fixa? Vale a pena investir muito nesse tipo de aplicação ou é mais vantajoso correr um risco extra em busca de melhores rendimentos? A resposta para essas perguntas depende do perfil e dos objetivos financeiros do investidor.
Neste post, vamos explicar o que você deve considerar ao aplicar em investimentos de renda fixa. Também compartilharemos dicas de como alocar seus recursos com inteligência e estratégia para uma carteira equilibrada. Confira a seguir!
Renda fixa para uma carteira mais diversificada
Na área de investimentos, não há verdades absolutas: tudo depende da estratégia. É preciso levar em conta o perfil, o objetivo, em quanto tempo se pretende resgatar o dinheiro, o limite tolerável de perda financeira, entre outros fatores importantes na hora de montar uma carteira diversificada de investimentos.
Esses fatores parecem básicos, mas ajudam a ter mais consistência e foco nas metas. Dependendo das suas respostas, é mais fácil vislumbrar quanto do capital deve ser alocado em renda fixa e renda variável.
É possível ter mais de um objetivo financeiro: basta entender como isso se encaixa em seu perfil de investidor e em seu orçamento pessoal. O ideal é ter entre uma e três metas financeiras principais, justamente para não deixar de cumprir nenhuma delas.
Os melhores investimentos em renda fixa e renda variável
Existem vários tipos de renda fixa, cada qual sendo mais adequado para determinados casos e objetivos de investimento. O ideal é que eles sejam mesclados com outros tipos de aplicações na carteira. Considere os seguintes investimentos para seus objetivos.
Investir em renda fixa com liquidez para reserva de emergência
Para os objetivos mais imediatos, como ter uma quantia disponível em caso de imprevistos ou oportunidades de última hora, ter investimentos em renda fixa com liquidez é essencial. Pode ser o Tesouro Selic, o CDB com liquidez diária ou até um fundo de renda fixa mais conservador, com resgate em até dois dias.
Neste caso, o importante é ter acesso rápido ao dinheiro, se houver necessidade. Além disso, a quantia deve ser suficiente para bancar entre seis meses e um ano do custo de vida. Tudo isso deve ser posto na equação ao buscar o melhor investimento renda fixa.
Investir em renda fixa para médio prazo e fundos multimercados
Não existe um prazo certo para cada horizonte de investimentos, mas uma convenção é pensar em uma janela entre um e três anos para um período intermediário. Nesse sentido, é possível encontrar opções como LCI, LCA, CRI, CRA e fundos de investimento para perfis moderados.
Para bons rendimentos a médio prazo, o ideal é fazer um investimento por um período um pouco maior, com o objetivo de aumentar a rentabilidade, algo que não é viável na liquidez diária.
Investir em renda fixa para longo prazo, ações e investimentos alternativos
No caso das debêntures, do investimento em ações e investimentos alternativos, o longo prazo é fundamental para essas aplicações terem uma performance interessante. É claro que é preciso fazer boas escolhas para não ter nenhum susto no meio do caminho.
O prazo desses tipos de aplicações costuma ser de cinco a dez anos. Como se trata de ativos ligados à performance das empresas e da conjuntura econômica, o retorno não é imediato.
Por esse motivo, tais ativos não são indicados para quem não pode abrir mão do capital por muito tempo. Porém, caso você tenha disponibilidade, eles podem potencializar os resultados da carteira de investimentos.
Os investimentos alternativos também podem diminuir o risco do portfólio, uma vez que não costumam ter ligação com o desempenho dos mercados financeiros. Alguns exemplos são: investimento em imóveis (real estate) e fundos de private equity ou venture capital.
Ainda vale a pena investir em renda fixa?
Segundo a Anbima, associação que representa a indústria de fundos no Brasil, os fundos de renda fixa captaram R$ 43,4 bilhões líquidos em março de 2022, resultado superior à captação líquida da indústria durante o período (R$ 36,4 bilhões).
Além disso, o balanço do primeiro trimestre de 2022 da indústria aponta a entrada líquida de R$ 46,1 bilhões e apresenta a renda fixa à frente, com R$ 109,2 bilhões. Isso mostra que a popularidade do investimento renda fixa segue em alta.
Com a taxa básica de juros (Selic) no maior patamar desde 2017 e um cenário de várias turbulências (como a guerra na Ucrânia, a crise econômica e o período eleitoral), a busca por estabilidade é uma forte motivação para fazer investimentos conservadores, ainda que a rentabilidade seja menor.
Então, a resposta curta é: sim, pode valer a pena manter parte do capital em investimentos de renda fixa, mas não é interessante deixar todos os seus recursos alocados nesse tipo de aplicação, que não é tão rentável. O ideal é balancear seus investimentos e ter um portfólio mais diverso para potencializar seus ganhos.
Lembre-se de que é possível diminuir o risco da carteira de investimento até com ativos considerados mais arrojados, como os fundos multimercado, os fundos imobiliários e os fundos de venture capital.
Como a G2D ajuda a investir em venture capital?
A G2D é uma empresa de venture capital listada na B3. Essa categoria de investimentos, que estava disponível apenas para investidores profissionais até recentemente, está ao alcance de qualquer pessoa agora!
Por meio das ações da G2D, é possível investir em startups de alto crescimento em fase pré-IPO. Não é preciso aportar muito dinheiro e dá para resgatar os recursos a qualquer momento.
Agora, você já tem as ferramentas de que precisa para decidir se ainda vale a pena investir em renda fixa e planejar melhor a alocação de investimentos. Para receber mais dicas e conteúdos como este em seu e-mail, assine a newsletter da G2D e fique por dentro do mercado!