Pesquisar, definir e administrar os ativos financeiros que compõem uma carteira pode ser bastante trabalhoso para quem não tem tempo nem energia suficiente. É aí que o investidor pode contar com um gestor de investimentos.
O que é um gestor de investimentos e o que ele faz?
O gestor de investimentos é o profissional responsável por definir estratégias de um fundo ou carteira de ativos. Ele pode atuar sozinho ou ter um time que ajuda a escolher esses ativos e decidir qual é o melhor momento de investir, considerando a relação entre o risco e o retorno nos investimentos.
Já a gestora de investimentos é uma empresa especializada em alocar recursos de terceiros. Ela contrata gestores para liderar as estratégias de alocação.
Em nome de um fundo, por exemplo, o gestor emite ordens de compra e venda de ativos, como títulos, ações e commodities. Aliás, os fundos de investimentos são bons exemplos da atuação de gestores. Ao aplicar em fundos, o investidor conta com profissionais para cuidar do patrimônio investido.
A maior gestora do mundo conta com mais de U$ 10 trilhões em ativos sob seu controle, por exemplo. Trata-se da BlackRock, uma empresa estadunidense sediada em Nova Iorque, que opera fundos soberanos, de pensão e instituições de ensino superior (endowments). Ela também opera ETFs, entre eles o BOVA11 e o IVVB11, que estão entre os dez mais negociados no Brasil.
Esta saída é ideal para quem prefere deixar tarefas, como a estratégia de investimento, o planejamento e a alocação de ativos, nas mãos de um especialista. Segundo dados da Economatica, as principais gestoras brasileiras têm entre R$ 50 e R$ 100 bilhões em ativos sob gestão. Siga a leitura para conhecer essa prática.
Como a profissão de gestor de investimentos funciona
Para fazer carreira em gestão de investimentos, os profissionais precisam seguir uma série de regras. Para ser um gestor de investimentos, é necessário passar por um processo de credenciamento, no qual os candidatos são previamente aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários, entidade ligada ao Ministério da Economia.
Como o serviço do gestor de investimentos é considerado premium no mercado financeiro, normalmente, o investidor paga uma taxa de administração que corresponde à sua remuneração. Uma taxa de performance relacionada à rentabilidade do portfólio também pode ser cobrada.
A diferença entre fundos tradicionais e de private equity
Além dos fundos tradicionais, citados acima, existem os de private equity. Nesta modalidade, o investidor acessa empresas já consolidadas, ou seja, com crescimento e resultados comprovados. No entanto, nesta categoria, a companhia ainda não possui capital aberto na Bolsa de Valores, ou seja, é privada.
Sendo assim, a principal diferença entre as duas categorias está na característica dos ativos financeiros selecionados para o conjunto de aplicações. Os ativos de fundos tradicionais são negociados em mercados públicos, como ações ou títulos de renda fixa.
Por outro lado, os ativos de fundos de private equity são negociados em mercados privados, que podem ser acessados apenas por um grupo restrito de investidores
O papel do gestor de fundos de private equity inclui oferecer experiência no mercado de empresas de um determinado segmento e em estratégia de negócios. Enfim, o objetivo é trabalhar pelo franco crescimento da companhia, levando à valorização das aplicações realizadas pelos cotistas do fundo.
Gestão de investimentos em venture capital
Enquanto os fundos de private equity investem em empresas já consolidadas no mercado, uma gestora de fundos de venture capital (VC) aplica capital em companhias em estágio inicial. Os dois casos envolvem negócios privados, mas em diferentes fases de crescimento.
Startups early stage são empresas menores, em fase de crescimento, geralmente, apoiadas por capital de risco. O objetivo do gestor de investimentos deste tipo de fundo é obter recursos para aportar nesses negócios.
É importante atentar-se a respeito da estrutura legal de fundos de venture capital. Ela é dividida entre os limited partners (LP) e os general partners (GP). Essas funções ajudam a estabelecer as posições referentes a cada participante de um fundo.
Limited partners e general partners
Os LPs são os cotistas que abastecem um fundo de VC com capital. São investidores passivos, como instituições financeiras e fundos de pensão. A principal característica deles é não tomar as decisões sobre a aplicação de capital.
Já os GPs são os administradores de um fundo. Eles assumem as responsabilidades comerciais e legais, adquirindo a função de gestor de fundo de investimento também. Logo, exercem as funções relativas a fornecer, adquirir, gerenciar e liquidar as aplicações.
Geralmente, o objetivo dos GPs é garantir que as investidas realizem uma oferta pública inicial, isto é, sejam listadas em bolsa. Outra meta pode ser a venda da participação no negócio, para um comprador individual ou uma empresa.
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