Os índices de ações ferramentas que ajudam a construir e monitorar a sua carteira de investimentos. Isso porque eles reúnem diversos ativos, medindo o desempenho dessa cesta. Porém, em meio ao aumento de investidores na Bolsa nos últimos anos, é importante conhecer as características das aplicações relacionadas a esses índices antes das tomadas de decisão.
O Índice Bovespa, o famoso Ibovespa, é o principal índice de ações do mercado brasileiro. É dele que os jornais estão falando quando dizem que a bolsa está subindo ou a bolsa está caindo. Mas você sabia que há outros índices além do Ibovespa, inclusive fora do país? Preparamos um conteúdo com tudo o que você precisa conhecer sobre o assunto.
O que são índices de ações?
Antes de investir, é necessário saber o que são índices de ações. Eles mostram a performance de uma determinada cesta, mensurando a valorização ou a perda de uma forma agregada. Na prática, significa o resultado que você teria caso investisse em todos os ativos que compõem o índice. Por envolver diversos ativos, colabora para a diversificação de carteira.
Eles são usados como termômetros do mercado de ações e até como referências de desempenho de fundos e carteiras de ações, como é o caso do Ibovespa.
Ibovespa e outros índices brasileiros
Agora, prepare-se para conhecer os principais índices de ações brasileiros. Vamos começar pelo mais importante e conhecido: o Ibovespa ou simplesmente Ibov.
Denominado Índice Bovespa, ele acompanha o comportamento dos papéis com maior liquidez, ou seja, os mais negociados da Bolsa brasileira. As ações do Ibov correspondem a mais de 80% do volume financeiro do mercado.
A carteira do Ibov hoje é composta por mais de 15% das ações ordinárias da Vale e mais de 10,5% das ações ordinárias e preferenciais da Petrobras. Abaixo, confira a composição válida entre janeiro e abril deste ano.
- 3R Petroleum (RRRP3): 0,3357%
- Alpagartas (ALPA4): 0,3103%
- Ambev (ABEV): 3,3684%
- Americanas (AMER3): 0,8805%
- Assaí (ASAI3): 0,5157%
- Azul (AZUL4): 0,4000%
- B3 (B3SA3): 3,3728%
- Inter (BIDI11): 0,8271%
- Banco Pan (BPAN4): 0,1825%
- BB Seguridade (BBSE3): 0,6982%
- BR Malls (BRML3): 0,3473%
- Bradesco (BBDC3): 1,1184%
- Bradesco (BBDC4): 4,5154%
- Bradespar (BRAP4): 0,3147%
- Banco do Brasil (BBAS3): 2,0533%
- Braskem (BRKM5): 0,7641%
- BRF (BRFS3): 0,9159%
- BTG Pactual (BPAC11): 1,3695%
- Carrefour Brasil (CRFB3): 0,3140%
- CCR (CCRO3): 0,6478%
- Cemig (CMIG3): 0,7318%
- Cielo (CIEL3): 0,1307%
- Cogna (COGN3): 0,2253%
- Copel (CPLE6): 0,4973%
- Cosan (CSAN3): 1,2706%
- CPFL Energia (CPFE3): 0,2523%
- CSN Mineração (CMIN3): 0,3784%
- CVC Brasil (CVCB3): 0,1509%
- Cyrela (CYRE3): 0,2226%
- Dexco (DXCO3): 0,2216%
- Ecorodovias (ECOR3): 0,1244%
- Eletrobras ( ELET3): 0,5993%
- Eletrobras ( ELET6): 0,4018%
- Embraer (EMBR3): 0,9134%
- EDP Brasil (ENBR3): 0,2422%
- Energisa (ENGI11): 0,5250%
- Eneva (ENEV3): 0,8977%
- Engie Brasil (EGIE3): 0,4911%
- Equatorial (EQTL3): 1,1447%
- EZTec (EZTC3): 0,1041%
- Fleury (FLRY3): 0,2734%
- Gerdau (GGBR4): 1,4990%
- Gerdau Metalúrgica (GOAU4): 0,3981%
- Gol (GOLL4): 0,1425%
- Grupo Natura (NTCO3): 1,0757%
- Grupo Soma (SOMA3): 0,3120%
- Hapvida (HAPV3): 0,6797%
- Hypera (HYPE3): 0,5810%
- Iguatemi (IGTI11): 0,1535%
- Grupo NotreDame Intermédica (GNDI3): 1,7904%
- IRBBrasil (IRBR3): 0,2528%
- Itaúsa (ITSA4): 2,1190%
- Itaú Unibanco (ITUB4): 5,0138%
- JBS (JBSS3): 2,4542%
- JHSF (JHSF3): 0,0855%
- Klabin (KLBN11): 1,0452%
- Localiza (RENT3): 1,5772%
- Locamerica (LCAM3): 0,3822%
- Locaweb (LWSA3): 0,2847%
- Lojas Renner (LREN3): 1,1988%
- Magazine Luiza (MGLU3): 1,0477%
- Marfirg (MRFG3): 0,3850%
- Méliuz (CASH3): 0,0889%
- Minerva (BEEF3): 0,1349%
- MRV (MRVE3): 0,1771%
- Multiplan (MULT3): 0,2557%
- Grupo Pão de Açúcar (PCAR3): 0,1709%
- Petrobras (PETR3): 4,1581%
- Petrobras (PETR4): 6,5092%
- Petrorio (PRIO3): 0,8690%
- PETZ (PETZ3): 0,2473%
- Positivo (POSI3): 0,0426%
- Qualicorp (QUAL3): 0,2345%
- Raia Drogasil (RADL3): 1,3040%
- Rede D’Or (RDOR3): 1,2631%
- Rumo (RAIL3): 1,0820%
- Sabesp (SBSP3): 0,6844%
- Santander Brasil (SANB11): 0,5448%
- CSN (CSNA3): 0,8043%
- Sulamerica (SULA11): 0,3922%
- Suzano (SUZB3): 2,1888%
- Taesa (TAEE11): 0,3982%
- Telefônica Brasil (VIVT3): 1,0466%
- TIM Brasil (TIMS3): 0,5327%
- Totvs (TOTS3): 0,7459%
- Ultrapar (UGPA3): 0,7911%
- Usiminas (USIM5): 0,3909%
- Vale (VALE3): 15,0132%
- Via (VIIA3): 0,4197%
- Vibra (VBBR3): 1,2136%
- WEG (WEGE3): 2,4536%
- Yduqs (YDUQ3): 0,3098%30
Além do Ibovespa, há outros índices de ações, como o Brasil 50 (IBrX-50) e o Brasil 100 (IBrX-100), que acompanham o desempenho das 50 e das 100 ações com maior liquidez da Bolsa, respectivamente.
Também há o Índice de Dividendos (IDIV), composto por papéis de empresas que pagaram os maiores proventos nos últimos 24 meses, e o Índice Brasil ESG, carteira que contém ações de companhias que cumprem os critérios relacionados às questões de sustentabilidade, social e governança.
Índices de ações internacionais
Agora, vamos falar sobre os principais índices de ações mundiais. Criado por Charles Dow e Edward Jones em 1896, o Índice Dow Jones Industrial ainda é um dos mais importantes do planeta, ao lado do Índice S&P500. Por outro lado, conhecido por ter a maior parte do portfólio composta por ações de tecnologias, o Índice Nasdaq ganhou espaço no radar dos investidores globais.
No Velho Continente, o principal índice é o Stoxx600, que acompanha a performance das 600 maiores ações europeias. O Hang Seng, de Hong Kong, e o Nikkei, do Japão, estão nos holofotes asiáticos, enquanto o MSCI reúne ações da região Ásia-Pacífico, excluindo o mercado japonês.
Como investir?
O primeiro passo para investir é saber o seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado. Depois disso, acesse o home broker da sua corretora, adicione o código do ativo escolhido e confira o preço antes de finalizar a aplicação. Lembre-se de que a diversificação da carteira pode proteger seus investimentos.
O segundo passo é saber que não é possível investir diretamente em um índice de ações. Ou seja, não é possível investir em Ibovespa.
A única maneira de acessar esses índices de ações é por meio dos ETFs. Eles compram todos os ativos do índice e montam uma carteira com a mesma proporção, facilitando assim a vida de quem investe.
Para replicar a carteira do Ibovespa, por exemplo, o ETF mais famoso é o BOVA11. Para investir em BOVA11, basta digitar esse código no home broker da sua corretora e selecionar a quantidade que você deseja comprar.
Vale lembrar que cada cota de ETF de Ibovespa já é automaticamente diversificada. Além disso, a composição dessas cotas muda de acordo com as atualizações periódicas do índice. Assim, não é necessário ficar comprando e vendendo ativos da sua carteira, pois ela já é rebalanceada de forma automática quando você investe em ETFs.
Além do BOVA11, existem dezenas de ETFs listados na B3 que replicam índices de ações no Brasil e no exterior. A lista completa está no site da B3. Além disso, o Exchange Traded Fund (ETF) ou simplesmente Fundo de Índice, em português permite que você invista, de uma vez só, em todos os ativos de determinado índice, diversificando sua carteira.
Entre os ETFs do Ibovespa, os mais conhecidos são o BOVA11, da gestora BlackRock; o BOVV11, do Itaú; o BBOV11, do Banco do Brasil; e o BOVB11, do Bradesco.
Diversifique com a G2D
Sabia que a G2D é uma forma de investir em uma seleção de empresas de alto crescimento que não estão na bolsa, tal como um ETF baseado em um índice de ações? Se quiser ter acesso a outras informações sobre empresas de grande potencial de crescimento, não deixe de conferir o nosso portfólio.
Por meio de nosso papel na B3, o G2DI33, qualquer pessoa pode investir em startups e empresas inovadoras com uma única aplicação, que já traz a curadoria de nossos especialistas. Conheça nosso portfólio.
Agora que você conhece os índices de ações e os ETFs, além de saber como investir, que tal conferir o que a G2D pode te oferecer? Assine a nossa newsletter para ficar por dentro de tudo o que acontece nos negócios.