O setor de tecnologia tem sido historicamente uma mina de ouro para os investidores. Veja como e por que essas empresas têm dominado o mercado de ações em termos de geração de riqueza:
Dominância tecnológica no mercado de ações
- De acordo com uma pesquisa de Hendrik Bessembinder, da Universidade do Estado do Arizona, empresas de tecnologia estão no topo quando se trata de retorno para os investidores, medido em termos de valorização das ações e distribuição de dividendos. Ele avaliou mais de 26 mil ações listadas nos Estados Unidos desde 1926.
- Entre as 5 empresas líderes em distribuição de riqueza desde 1926, quatro são do setor tech:
- Apple (US$ 2,7 trilhões) - tech
- Microsoft (US$ 2,1 trilhões) - tech
- Exxon (US$ 1,2 trilhão) - óleo e gás
- Alphabet (US$ 1 trilhão) - tech
- Amazon (US$ 764 bilhões) - tech
- A afirmação de que "os dados são o novo petróleo" parece cada vez mais real quando comparamos empresas tradicionais. A Apple gerou mais que o dobro da riqueza da Exxon, apesar de ser cinco décadas mais nova.
Evolução da riqueza na Era Digital
- Na era da internet, a proeminência das empresas de tecnologia se intensificou. Oito das dez empresas que mais geraram riqueza desde 1990 são do setor tech.
- Do total de riqueza gerada por empresas listadas, o setor de tecnologia sozinho representou US$ 9 trilhões dos US$ 47 trilhões totais.
A necessidade de diversificação
- O estudo comprova a importância de diversificar investimentos. Mais da metade das 28 mil ações pesquisadas desde 1926 não superou o rendimento da renda fixa. Por outro lado, cerca de mil empresas (apenas 4% do total) cresceram tanto, que compensaram a queda das outras e tornaram o investimento em Bolsa um ótimo negócio.
- Diante disso, existiram duas formas de ganhar dinheiro na Bolsa. A mais fácil foram investimentos diversificados, como em cestas de ações ou em fundos atrelados ao índice. A forma mais difícil foi escolher as empresas certas, antes que o valor delas já estivesse precificado.
- “O problema é que não tenho ideia de quais empresas irão gerar os melhores retornos nos próximos 10, 20 ou 30 anos. Provavelmente serão algumas empresas das quais nunca ouvimos falar. Talvez sejam empresas que nem existem agora”, disse Bessembinder, em entrevista ao New York Times. “Num mercado onde a maior parte dos ganhos são atribuíveis a alguns grandes vencedores que são difíceis de identificar antecipadamente, faz muito sentido diversificar sua posição – para evitar o perigo de não ter os grandes vencedores no seu portfólio.”
A ascensão da Apple: uma história de paciência e visão
A Apple é uma demonstração notável da volatilidade e do potencial do mercado de ações.
A Apple, sozinha, representa quase 5% de toda a riqueza produzida pelas empresas listadas em Bolsa. Foi a primeira empresa a alcançar US$ 1 trilhão em valor de mercado (em agosto de 2018) e a primeira a alcançar US$ 3 trilhões (em janeiro de 2022).
Mas nem a melhor ação da história pareceu, o tempo todo, um bom negócio.
>>Saiba mais: Como a Apple buscou venture capital, fez IPO e virou trilionária
Os investidores do estado de Massachusetts foram proibidos de participar do IPO da Apple, por parecer arriscado demais. Uma lei local proibia a compra de ações com preço 20 vezes maior do que a receita – na oferta inicial da Apple, a proporção era 90 vezes.
No primeiro ano cheio de listagem em Bolsa, 1981, AAPL caiu 35,22%. Em 2000, a queda anual foi de 71%. Em um único dia daquele ano, 29 de setembro, as ações derreteram de US$ 26,75 para menos de US$ 13. Quem teve paciência e segurou o papel, como o investidor Warren Buffett, foi plenamente recompensado. Entre 1981 e 2022, o preço médio da ação multiplicou 1.823 vezes.
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