Para muitos, o mercado plant-based é o futuro da alimentação. Restaurantes, varejistas e produtores estão atendendo o crescimento da demanda por carnes e laticínios veganos. Conforme as tendências alimentares mudam, todo o mercado busca se adaptar e propor inovações.
Mas o que vem causando tais transformações? Especialistas da área sugerem que esse aumento na demanda se deve a uma série de diferentes fatores. Saúde, proteção animal e sustentabilidade do meio ambiente são alguns exemplos.
Do ponto de vista de investimentos, esse mercado atrai pessoas e organizações comprometidas com causas ESG.
Seja qual for o motivo, investidores devem estar atentos às oportunidades que surgem no segmento. A seguir, entenda o tamanho deste mercado e como investir.
O que é plant-based?
Plant-based é uma palavra em inglês que significa à base de plantas. O termo é usado para referir-se a comidas criadas a partir de vegetais. Normalmente, são produzidas como alternativa a um alimento que seria geralmente feito com ingredientes de origem animal, como o leite ou um hambúrguer.
Comidas à base de plantas costumam fazer parte da dieta de pessoas vegetarianas ou veganas, ou seja, que preferem não consumir produtos de origem animal. No Brasil, 49% já afirmam ter reduzido o consumo de carne e 12% passaram a consumir carne vegetal, segundo pesquisa do IBOPE.
Qual é o tamanho do mercado de produtos plant-based?
Atentos às mudanças alimentares e a preferência por produtos de origem vegetal, os empreendedores vêm apostando em inovações para este consumidor cada vez mais exigente. Ao passo que o setor ganha tração, novos produtos vegetarianos ou veganos ganham as prateleiras.
No Brasil ocorre o mesmo. O mercado de plant-based vem se expandindo anualmente por aqui. Segundo dados da agência Euromonitor, o país registrou um crescimento anual de 11,1% nos últimos cinco anos.
O setor faturou US$ 82,8 milhões em 2020. Para 2025, a estimativa é que o segmento venda US$ 131,8 milhões no Brasil.
Nesse sentido, multinacionais começaram a repensar as suas estratégias de negócios. O grupo Nestlé, por exemplo, já investiu R$ 400 milhões nos últimos cinco anos com objetivo de criar produtos vegetais.
Do mesmo modo, a Unilever decidiu aumentar em 1 bilhão de euros as vendas de alimentos sem ingredientes de origem animal em até sete anos.
Produtos plant-based são regulados?
Há uma diversidade de marcas e seus modos de operação variam. Atualmente, os fabricantes desses produtos não contam com uma lei específica. Não há, portanto, uma regulamentação que defina quais produtos podem receber o rótulo de plant-based.
Usualmente, fabricantes seguem as mesmas normas sanitárias aplicadas aos alimentos tradicionais. Apesar disso, a Anvisa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já avaliam a necessidade de uma regulação específica à categoria.
Ainda que não exista uma lei, a expectativa para o crescimento e consolidação da indústria é grande. Para o The Good Food Institute, é possível que o Brasil seja tão forte na produção de comidas plant-based quanto nas de origem animal.
Como investir em empresas de produtos plant-based
Aplicar em empresas de produtos à base de plantas é algo acessível para qualquer perfil de investidor. Para começar, é preciso ter conta em uma corretora ou plataforma de negociações online, por exemplo.
É possível investir em ETFs de fundos especializados em organizações do setor ou investir em empresas individuais. Além disso, existem as aplicações por meio de BDRs, os Brazilian Depositary Receipts.
Já com uma corretora internacional, pode-se acessar um fundo de índice específico de selos veganos. Nos Estados Unidos, o US Vegan Climate ETF (VEGN) é um fundo composto por empresas de diferentes setores que possuem o selo vegano.
Notco: união entre plant-based e inteligência artificial
A Notco é uma foodtech chilena fundada em 2015 que já alcançou o status de unicórnios e se tornou uma das empresas mais disruptivas do mercado de produtos plant-based. Ela tem Jezz Bezos, CEO da Amazon, entre seus investidores.
A Notco usa a inteligência artificial para criar produtos que normalmente não seriam à base de plantas, como hambúrguer, queijo e leite. Hoje, ela é uma das maiores entre as fabricantes de comida vegana no mundo.
Sua tecnologia está centrada em um algoritmo que cria combinações infinitas de plantas que podem replicar produtos de origem animal.
O benefício é ter um alimento com o mesmo gosto e aparência do tradicional, mas mais saudável e ecologicamente correto. Afinal, remover o animal da cadeira significa reduzir consideravelmente o impacto ambiental.
Invista na Notco com a G2D
A NotCo faz parte do portfólio da G2D Investments por meio da The Craftory, empresa centrada em marcas disruptivas comprometidas com um futuro melhor.
Através do nosso papel na bolsa de valores, o G2DI33, qualquer pessoa pode investir nessa startup e em diversas outras companhias que estão mudando o mundo.
Agora que você conhece melhor o mercado plant-based e sabe quais são as empresas mais promissoras do segmento, que tal conhecer mais sobre o trabalho da G2D? Conheça os unicórnios G2D e saiba como fazer parte desse movimento.