Em um contexto de mudanças climáticas, especialistas e estudiosos tentam encontrar novas maneiras de diminuir os impactos dos seres humanos e do avanço da nossa sociedade no meio ambiente. Uma das formas mais célebres até aqui é a chamada economia circular.
Como no ciclo da natureza, em que tudo é reaproveitado, neste tipo de economia, os materiais são reutilizados ao máximo, por meio de reciclagem, reuso e remanufatura. Aqui, a ideia é manter o produto o maior tempo possível na cadeia produtiva, gerando riqueza em todas as fases.
Dessa forma, é possível fazer mais com menos recursos. Neste texto, vamos abordar o que é economia circular, assim como quais são as consequências positivas e os benefícios para as empresas que são adeptas desse conceito.
Principais características da economia circular
Engana-se quem pensa que essa ideia é baseada única e exclusivamente na reciclagem. Trata-se de um processo mais complexo, que envolve mudanças nos processos industriais e otimização dos recursos. Por isso, economia circular e sustentabilidade andam juntas.
Nesse sentido, a economia circular pode ser caracterizada pela minimização de extração de recursos, maximizando-os para reuso, o que aumenta a eficiência e a utilização de produtos. Aqui, também entra a definição de logística reversa, justamente essa noção de fazer os itens retornarem para o consumo.
Com isso, o objetivo é ter uma gestão mais eficiente dos recursos já existentes, diminuindo o impacto que geramos ao meio ambiente. Por exemplo, a ideia de economia circular no Brasil pode ser encontrada na reutilização da água, captando os recursos da chuva ou reaproveitando-a para outras atividades.
Pode parecer simples, mas pensando no modelo que temos hoje, que é o de extrair, produzir e descartar, essa ideia é muito disruptiva. Com ela, seria possível diminuir o desperdício e o acúmulo de resíduos, especialmente do chamado lixo eletrônico, que chega a 2 milhões de toneladas no Brasil, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Benefícios da economia circular
Vivemos em um contexto da economia da escassez, isto é, há mais pessoas querendo consumir, mas a oferta de produtos é menor pela falta de matérias-primas para atender a essa demanda. O cenário fica ainda mais dramático com as mudanças climáticas, que desregulam a produção industrial.
É aí que a economia circular atua, uma vez que propõe dar uma vida mais longa para as matérias-primas e os produtos. Por isso, é uma das saídas mais elogiadas para reduzir a poluição e cumprir as metas climáticas estabelecidas para retardar os efeitos do aquecimento global.
Para as empresas, também há benefícios, já que, nessa nova economia, diferentes empregos são criados, ao mesmo tempo que há uma maior competição e espaço tanto para inovação quanto para a tecnologia. Não é à toa que os investidores estão de olho nas metas ambientais de cada companhia, observando como elas atuam para reduzir os impactos no meio ambiente.
Por consequência, o meio ambiente faz parte das metas ESG das empresas, que diz respeito aos objetivos sociais, de governança e ambientais nos negócios. Na G2D, buscamos companhias que também tenham essa preocupação e apresentem impactos positivos, pois acreditamos que essa é a economia do futuro.
Exemplos no portfólio da G2D
A G2D tem participação na The Craftory, uma casa de investimentos nos Estados Unidos, que encontra empresas inovadoras voltadas para o consumo, mas que também causam impactos positivos social e ambientalmente. Abaixo, citamos alguns exemplos.
- Dyper: voltada para o mercado de fraldas, mas focada em produtos sustentáveis. Os itens são biodegradáveis, feitos de fibra de bambu, oferecendo mais conforto para os bebês. Além disso, a Dyper disponibiliza um serviço de reciclagem, utilizando as fraldas usadas para compostagem em troca de descontos para os pais;
- Dropps: focada em produtos de limpeza, especialmente detergentes. Os itens são totalmente desenvolvidos com a mínima presença de plástico e testes em animais. Além disso, a Dropps utiliza um conceito de dosagem correta do detergente, evitando o desperdício.
A G2D e a economia do futuro
Como visto, a economia circular é uma das saídas que temos para um mundo melhor. A G2D participa e atua neste contexto, ao investir em empresas que coloquem em prática ideias mais sustentáveis e amigáveis ao meio ambiente.
No fim, esse é o futuro. Por isso, ao investir, é importante pensar em como as companhias estão se preparando para esse cenário, que é mais desafiador, porém, também traz oportunidades diversas de novos produtos e tecnologias. Conheça nosso portfólio para ver as empresas nas quais acreditamos.