Já imaginou que adquirir uma dívida pode ser uma boa estratégia de investimento? A maioria das pessoas busca fugir dessa despesa financeira. Porém, em algumas situações, utilizar dinheiro emprestado pode ser um tipo de financiamento eficiente. É o caso dos fundadores que escolhem o Venture Debt para acelerar as startups.
A palavra “empréstimo” costuma carregar uma conotação negativa. Afinal, adquirir esse tipo de passivo significa se comprometer a pagá-lo no futuro. No entanto, essa opção é cada vez mais comum entre os negócios brasileiros. Continue a leitura para entender o funcionamento dessa forma de acesso ao crédito.
O que é Venture Debt?
Na tradução para o português, “Venture Debt” significa “Dívida de Risco”. Trata-se de um tipo de empréstimo com pagamento de juros. Ele é oferecido para empresas por credores, como bancos ou gestoras de investimento. Essa opção é projetada especificamente para empresas em early stage, apoiadas por capital de risco e em alto crescimento.
Basicamente, startups usam esse tipo de financiamento como capital de giro para financiar o ciclo operacional ou custear aquisições para expansão das operações. Além disso, o empréstimo de risco costuma ser uma alternativa para empresas que não possuem garantias ou giro de caixa satisfatório para um empréstimo tradicional.
A disponibilidade, o tipo e os termos do empréstimo variam conforme o contexto da empresa. Para autorizar a dívida, são levados em consideração fatores como a escala do negócio, a qualidade e a quantidade do capital levantado até então. Essas condições são analisadas para definir o montante do empréstimo.
Entre as modalidades de investimento disponíveis para startups no Brasil, o Venture Debt ainda é incipiente. Segundo a Distrito, essa modalidade chegou no país somente em 2018. Já nos Estados Unidos, existe desde 1980. Airbnb, Spotify e Uber são gigantes que escalaram com ajuda desse empréstimo.
Diferenças entre o Venture Capital e o Venture Debt
Venture Debt vs. Venture Capital: quais são as diferenças, as vantagens e as desvantagens de cada tipo de investimento? Primeiro, é importante conhecer o significado e o funcionamento de Venture Capital.
O termo Venture Capital (VC) é utilizado para descrever o investimento em startups com grande potencial de crescimento. Quando um fundo de capital de risco investe em uma startup, os investidores recebem uma participação acionária do negócio. Ou seja, as pessoas que investem recebem ações como parte da remuneração.
Por outro lado, o Empréstimo de Risco é uma dívida não conversível, o que permite acelerar o negócio sem comprometer o capital. Isso significa que é possível levantar capital para startups sem resultar em quota de participação nessas empresas.
Outro fator importante sobre a Dívida de Risco é que ela não deve substituir o capital de risco. Ambos modelos de financiamento se complementam, afinal, empresas sem investidores de VC enfrentam grandes dificuldades para acessar o Venture Debt. Uma empresa dificilmente será financiada somente com Venture Debt.
Como o Venture Debt funciona e quais são as vantagens?
Uma das vantagens do Venture Debt e como funciona é que o credor não tem controle sobre o negócio. O relacionamento entre financiador e empresa termina quando o empréstimo é pago. Além disso, as empresas preveem as despesas, afinal, os pagamentos dos empréstimos não flutuam.
Por outro lado, ter que quitar a dívida a partir de um cronograma regular de pagamentos pode afetar a capacidade de crescimento da empresa. A Dívida de Risco pode ser arriscada se o negócio não for lucrativo, pois haverá a pressão de pagar o empréstimo aos credores.
O acesso a esse modelo de financiamento também é mais rápido e simples em comparação com os aportes de VC: ocorre em cerca de quatro meses. Os credores podem oferecer longos prazos de carência e exigir garantias flexíveis, que se ajustam às características e às necessidades de cada negócio.
Os financiadores podem escolher o fluxo de recebíveis como contrapartida para permissão do empréstimo, por exemplo. Outras opções de garantias incluem os ativos intangíveis e os ativos reais do negócio, entre outros.
Como a G2D te ajuda a investir em startups
Com a G2D Investments, investidores podem acessar startups e fazer parte da história de negócios disruptivos de forma acessível e descomplicada. Com o código da G2D, G2DI33, qualquer pessoa vira um investidor de empresas privadas de tecnologia.
O nosso portfólio é composto por companhias do Brasil, dos Estados Unidos e da Europa que não estão listadas na Bolsa de Valores. Tais empresas estão em fase de crescimento exponencial, sendo que pelo menos oito delas são consideradas unicórnios. Assim, o retorno é maior do que investimentos tradicionais em startups.
Agora que você já sabe o que é Venture Debt, continue aprendendo sobre outras categorias de investimentos com a G2D. Ao assinar a nossa newsletter, você tem acesso aos nossos conteúdos, assim como às análises dos nossos especialistas.