Os investimentos que geram um impacto positivo no planeta ganham popularidade ao redor do mundo. As oportunidades ESG, sigla para Environmental (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança), animam investidores que buscam “lucrar com propósito”. Nesse sentido, os social bonds representam uma opção interessante.
A previsão é de que a popularidade dos títulos sustentáveis continue crescendo. Globalmente, os ativos ESG ultrapassaram US$ 35 trilhões em 2020. Agora, a estimativa é de que eles superem US$ 41 trilhões em 2022, segundo relatório da Bloomberg Intelligence. Continue lendo para saber mais sobre esse tipo de investimento.
O que são os Social Impact Bonds?
Os Social Impact Bonds, também conhecidos pela sigla SIBs, são títulos de dívida, ou seja, papéis de renda fixa, cujo objetivo é a captação de recursos. Na tradução para o português, os SIBs são títulos de impacto social. Eles são vendidos a investidores como um débito de uma entidade pública ou privada, sobre os quais incidem juros.
Os títulos são usados por entes corporativos ou governamentais para financiar projetos de impacto social. Basicamente, é uma forma de captar recursos para garantir a entrega de serviços essenciais, gerar empregos, entre outros. Uma determinada iniciativa pode almejar aumentar os níveis de saneamento básico, por exemplo.
Os SIBs surgiram em 2010, no Reino Unido, com um projeto de redução da reincidência de presos na prisão de Peterborough. Após 7 anos, foi confirmado o sucesso da iniciativa: a reincidência foi reduzida em 9%, sendo que a meta era 7,5%. Como resultado, os investidores receberam um retorno de 3% ao ano.
Um aspecto importante dos social bonds é justamente o contrato de pagamento por resultado. O objetivo desses títulos é financiar iniciativas de cunho social que atinjam as metas de sucesso. Logo, os pagamentos só são distribuídos se os objetivos forem atingidos pelos prestadores de serviços.
Entenda como os contratos de impacto social funcionam
Afinal, como a emissão de social bonds acontece? O processo parte de bancos de investimentos. Eles são responsáveis por identificar oportunidades ESG, estruturar as operações e disponibilizar os títulos sustentáveis aos investidores.
Em geral, as organizações buscam levantar capital de investidores para os projetos. O dinheiro arrecadado é transferido para financiar prestadoras de serviços. Elas escalam as operações com ajuda dos recursos, desenvolvendo áreas sociais que precisam de atenção.
Os projetos são analisados e monitorados por uma instituição independente para garantir que os recursos sejam catalisadores de mudança efetiva na sociedade. Por fim, chega-se a um percentual para distribuir o reembolso e o retorno sobre o investimento.
Tanto a emissão dos social bonds quanto dos demais ESG bonds são autorreguladas pelo mercado. Em geral, a autorregulação costuma ser guiada pelos princípios listados pela International Capital Markets Association, uma entidade mundial de autorregulação do mercado de capitais.
Outras categorias de títulos sustentáveis
Além dos social bonds, existem outras três categorias de títulos sustentáveis elencadas pela B3, a Bolsa de Valores brasileira. São elas: títulos verdes (green bonds), títulos de sustentabilidade e títulos vinculados à sustentabilidade.
Assim como os social bonds, os títulos verdes são instrumentos de dívida emitidos no mercado de capitais por entidades privadas ou públicas. No entanto, neste caso, a finalidade é levantar capital para projetos ligados ao meio ambiente.
Alguns exemplos de impactos ambientais proporcionados pelos green bonds são conservação da biodiversidade terrestre e aquática, assim como uso de energia renovável. Além disso, projetos desse segmento podem visar a gestão sustentável das águas, a prevenção e o controle da poluição, além do uso do transporte limpo.
Já os títulos de sustentabilidade são ativos que buscam captar recursos para programas com caráter social e ambiental. Por fim, o título vinculado à sustentabilidade é um papel emitido pela B3 em 2021. Um dos compromissos do contrato é o aumento de mulheres em cargos de liderança na Bolsa.
Como a G2D te ajudar a investir com impacto social
Se você é um investidor que não abre mão da rentabilidade, mas quer aliá-la a impactos positivos, é interessante conhecer os investimentos financeiros do tipo ESG bonds. A G2D Investments permite que qualquer pessoa acesse investimentos em empresas com impacto socioambiental positivo.
Uma das investidas da G2D é a NotCo, uma foodtech que produz alimentos à base de plantas. Dessa forma, incentiva a redução da produção de carne animal e apaga drasticamente a pegada ambiental. A NotCo integra a The Craftory, o braço de investimentos da G2D em marcas com propósito ambiental.
A sustentabilidade é um dos pilares da seleção de empresas apoiadas pela The Craftory. Outra investida da G2D por meio da companhia é a Moss.Earth, uma greentech de venda de créditos de carbono. O propósito dela é diminuir o efeito estufa e ajudar a proteger a Amazônia.
Você pode fazer parte da história de companhias inovadoras e investir em um mundo melhor. Basta acessar a G2D pelo código G2DI33 na Bolsa de Valores brasileira. Que tal continuar a sua jornada de sustentabilidade? Inscreva-se na newsletter da G2D e fique por dentro das notícias sobre investimentos sustentáveis.