O e-commerce é a modalidade mais mencionada quando o assunto é mercado B2C. No entanto, este não é o único modelo de negócio da categoria. Afinal, o termo business to consumer descreve qualquer negócio que venda produtos ou serviços para o consumidor final, sendo loja física ou e-commerce.
A preferência do consumidor pelas vendas virtuais, contudo, é uma tendência que veio para ficar. Processos que antes eram feitos de forma presencial passaram a ser digitalizados, garantindo conforto e rapidez aos clientes.
Uma pesquisa lançada pela Ebit/Nielsen coloca a consolidação dos e-commerces e marketplaces como motores do avanço nas compras online. Além disso, elenca o crescimento no número de consumidores como outro responsável por impulsionar o desempenho das vendas pela internet.
Se depender do brasileiro, essa tendência só tende a avançar. Isso porque o Brasil é o quarto entre os 20 países mais materialistas do mundo. Fica atrás de nações como a China, Índia e Turquia, onde mais pessoas dão mais valor aos bens materiais.
Conforme pesquisa realizada pela Ipsos com entrevistados de 28 países, 47% dos brasileiros têm feito mais compras online do que faziam antes de 2020. No mundo todo, o índice é de 43%. Chile, Reino Unido e Turquia são os que mais aumentaram a frequência com que fazem compras online.
Siga conosco neste artigo e entenda tudo sobre este assunto, e veja também as dicas de onde investir.
B2C: o que é?
B2C é a sigla para o termo business-to-consumer, a relação de empresa para consumidor. Neste mercado o perfil do público-alvo de uma empresa será o consumidor final. Ou seja, todo o modelo de negócio é voltado para a venda de uma mercadoria para pessoas físicas.
Imagine uma loja de roupas de bebê cujo objetivo é comercializar produtos para mães e pais. Ou um empreendimento local de acessórios para smartphones, ou um e-commerce de móveis para casa – todos são exemplos de empresas B2C.
Apesar disso, a sigla é mais comumente usada em referência ao comércio online. Isso porque o mercado B2C tornou-se imensamente popular durante a bolha da Internet, em 1995, quando era empregado em discussões sobre varejistas online. Todavia, é comum que e-commerces tenham também um local físico para atender clientes.
Décadas depois da bolha, companhias B2C com presença online continuam a dominar a competição com os tradicionais estabelecimentos físicos. O avanço do comércio online desde então foi enorme, e caminhou junto aos novos hábitos do consumidor nos anos recentes.
Sob o mesmo ponto de vista, o Brasil também avançou. O país subiu dez posições e alcançou o 62º lugar no Índice Mundial de Comércio Eletrônico de 2020, da Unctad (Agência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento). São 152 países classificados pelo seu grau de preparação no comércio B2C.
Quais as características do mercado B2C? Quais são os principais exemplos?
A principal característica do mercado B2C é o foco na venda de mercadorias para pessoas físicas, isto é, o consumidor final. Consequentemente, empresas com este modelo de vendas devem buscar uma boa relação com seus clientes para fidelizá-los.
Nesse sentido, as campanhas de marketing no business-to-consumer geralmente buscam evocar uma resposta emocional nos clientes. Entre empresas, por exemplo, o processo de venda e compra costuma ser bastante racional. Já para pessoas físicas, as decisões de consumo estão ligadas a necessidades mais instantâneas e, por vezes, impulsivas.
Basta observar os principais exemplos do mercado B2C no Brasil. Em geral, são empresas que entendem a dor dos seus consumidores e que oferecem produtos para suprir suas necessidades e desejos.
Mercado Livre, Americanas, Amazon, Magazine Luiza e Shopee são os principais e-commerces por aqui. Dentre eles, o Mercado Livre tem maior market share, com 30%, segundo ranking da Conversion, além de ser o maior site da América Latina para B2C.
O Mercado Livre, contudo, opera três modelos diferentes na mesma plataforma: B2B, B2C e C2C. Ou seja, no site, empresas podem negociar com empresas ou consumidores, assim como consumidores podem vender para outros consumidores. Aliás, é comum que negócios baseados em tecnologia passem a operar em mais de um modelo.
Mercado Livre (30%), Americanas (13%), Amazon (12%), Magazine Luiza (11%) e Shopee (9%) são os comércios online com maior market share no ranking da Conversion.
Enquanto modelo de negócio, o comércio de empresa para consumidor apresenta várias diferenças em relação ao business-to-business (B2B). Em seguida, entenda o que difere os dois e em qual modelo investir.
B2C ou B2C: onde investir?
Para o investidor, é importante conhecer as particularidades dos dois modelos de vendas antes de decidir onde investir. Existem vantagens e desvantagens nos dois mercados: B2C ou B2B.
Nas vendas de empresa para empresa, as compras costumam ser realizadas em grandes volumes, com regularidade e frequência, especialmente se a negociação envolve contratos e descontos por grandes quantidades. Além disso, negócios B2B crescem com menos clientes, pois cada contrato assinado pode trazer uma grande quantidade de dinheiro.
Como consequência, empresas B2B têm um alto ticket médio. Segundo o Business Wire, o e-commerce desse setor deve atingir o valor de US$ 25,65 trilhões até 2028, com 18,70% de crescimento anual.
Por outro lado, no B2C, o volume individual comprado pelos clientes é menor do que no B2B. Apesar do ticket médio baixo, a alta reincidência e o volume de operações torna esta uma modalidade bastante lucrativa.
O último relatório publicado pela Verified Market Research Reports mostra que o e-commerce business-to-consumer deverá crescer fortemente nos próximos anos. Estima-se que o segmento atinja US$ 6,38 trilhões até 2028, com uma taxa de crescimento anual composta de 8,97%.
Em geral, há uma diferença de volume de transações e ticket médio entre os dois modelos. Conhecer os dois mercados e aliar esse conhecimento à sua estratégia de investimento, visando diversificar a carteira, é um bom caminho a ser trilhado.
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