O sandbox regulatório é um ambiente em que inovações e criações podem florescer sem afetar o cenário regulatório existente do setor financeiro. O sandbox regulatório existe para deixar as novas instituições financeiras testarem suas ideias e possibilitar que elas se tornem realidade.
Esse ambiente controlado possibilita que startups e outras empresas conduzam experimentos em uma indústria sob a supervisão de um órgão regulador. Isso permite que as empresas testem seus projetos, produtos ou serviços com clientes em um ambiente controlado e devidamente monitorado pelo Banco Central do Brasil.
Mas ele não existe apenas no Brasil, o sandbox regulatório internacional foi projetado para melhorar a experiência de usuários, permitindo mudanças bruscas e rápidas nos critérios das mais diferentes atividades sem interromper o fluxo do dinheiro.
Seu objetivo é oferecer oportunidades de inovação mais criativas e flexíveis, incentivando as empresas a utilizarem as mais modernas tecnologias para melhorar os produtos oferecidos.
E qual é o objetivo do sandbox regulatório?
O objetivo do sandbox regulatório é vincular a implementação de regulamentações financeiras complexas ao crescimento e ao ritmo de negócios inovadores. Outro objetivo é não sufocar o setor de fintechs com regulamentações, mas também não diminuir a proteção ao consumidor.
Ele visa fomentar o empreendedorismo por meio da promoção da inovação no sistema financeiro. O principal objetivo do programa é ter um regulador ágil que promova a inovação e a competição saudável no sistema financeiro.
Quais são os benefícios do sandbox regulatório?
É em uma simulação de trabalho que você vai demonstrar sua capacidade de executar diversas tarefas de uma área de atuação supervisionada. Isso é indicado para aqueles empreendedores que sonham com um futuro no mercado financeiro ou pretendem especializar seus conhecimentos nesse segmento.
Outro benefício do sandbox regulatório é que o Banco Central do Brasil possui um escritório que oferece apoio técnico às empresas que buscam incorporar serviços fintechs, com os quais oferece subsídios a eventual nova regulamentação do sistema financeiro.
O sandbox visa tornar as regulamentações menos onerosas, reduzir as barreiras de entrada e reduzir os custos de conformidade para empresas. Por exemplo, startups menores geralmente não conseguem cumprir as regulamentações criadas para bancos comerciais maiores.
Os grandes bancos têm os recursos e a infraestrutura para cumprir as regulamentações, enquanto as empresas menores, não. O experimento sandbox pode ajudar as startups a conduzir um teste de viabilidade sem encargos regulatórios.
O método é dividido em etapas que permitem que as novas startups obtenham status de especialidade e diminuam os riscos para desenvolver e atuar nas novas regras.
Como se inscrever no sandbox regulatório?
Para participar, as empresas podem se inscrever por meio do hotsite do sandbox regulatório e deverão apresentar projetos dentro do conceito de projeto inovador. Esse parâmetro é definido no regulamento do programa de responsabilidade do Conselho Monetário Nacional ou do Banco Central do Brasil.
Ao fim do experimento, a agência reguladora tem a possibilidade de aprovar ou não a proposta. Porém, caso as demandas regulatórias não sejam atendidas, os participantes vão para um período de consulta pública, que pode servir para outras opiniões ou trocar as regras de participação.
Isso significa que os reguladores podem avaliar os benefícios e riscos de cada inovação e determinar a necessidade de ajustes, seja no modelo de negócios, seja na regulamentação.
Como um requisito regulatório, as empresas que testam um novo produto ou serviço no sandbox regulatório devem informar seus clientes de que a empresa está testando um produto. Além disso, as empresas devem seguir um plano específico de monitoramento e gerenciamento de riscos e planejar a saída do mercado, caso necessário.
O que são esses projetos inovadores?
A inovação é uma qualidade, não um valor. Ela pode se relacionar a mudanças em técnicas produtivas, equipamentos, processos, gestão, estrutura organizacional, técnicas de financiamento ou até mesmo modificações nos produtos.
Um modelo de negócio inovador pode ser entendido como um conjunto de atividades que facilitam a inovação e a cooperação no desenvolvimento de produtos e serviços.
As empresas inovadoras vivem em um mundo complexo e dinâmico. Elas delineiam um caminho novo, com ativos remanescentes de associações anteriores e, explorando seus processos procedentes.
Conheça o case da G2D no sandbox regulatório
A Exchange Market Bitcoin, um dos unicórnios do nosso portfólio e uma das principais plataformas de negociação de criptomoedas do Brasil, conseguiu protocolar uma proposta envolvendo o tema ‘criptoativos’ para aprovação dentro do Sandbox regulatório do Banco Central do Brasil.
A G2D é uma forma única de explorar o progresso tecnológico disruptivo e o potencial de crescimento, diversificação entre moedas, regiões e setores — tudo sob uma estrutura disponível para liquidez e governança por uma companhia aberta.
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