Indo além dos ativos tradicionais listados na Bolsa de Valores (B3), cada vez mais investidores estão em busca de meios de diversificar suas carteiras, e uma forma que tem chamado a atenção é a aplicação em empreendimentos de alto crescimento em estágio pré-IPO (Initial Public Offering). Por conta disso, entender como investir em empresas privadas se tornou uma tendência.
Empresas privadas, em suma, são empreendimentos que não estão listados na B3, o que inclui desde empresas estatais até startups com alto crescimento. Por isso, muitas vezes estão em busca de inversão de capital.
Ter participação acionária em empresas, que podem vir a ser consideradas as maiores do mundo e transformar os mercados onde atuam, vem trazendo retornos superiores aos fundos de Venture Capital. Isso porque, a sua rentabilidade está atrelada ao crescimento no mercado, enquanto outros ativos seguem indexadores econômicos.
Por possuírem velocidade acelerada de crescimento, estas empresas buscam financiamento privado para continuarem sua trajetória de desenvolvimento. A seguir, explicaremos como investir em empresas privadas. Leia e entenda.
Quais os prós e contras de investir em empresas privadas?
Com a perspectiva de que a taxa básica de juros brasileira, a Selic, fique em torno de 6,5% em 2021, os investimentos de renda fixa, como Tesouro Direto e outras aplicações que a tem como índice de referência, não são tão atrativos como costumavam ser. Por isso, nesse mesmo período, a B3 registrou um aumento de mais de 50% de investidores brasileiros.
Aproximando-se do patamar de 3,8 milhões de investidores ativos negociando na Bolsa de Valores, isso demonstra uma preocupação clara do brasileiro com maiores rendimentos.
Além de recorrer às ações presentes na B3, ainda é possível encontrar meios de investir em empresas privadas, tendo a chance de fazer parte do time de acionistas e ganhar na apreciação de capital acelerado. Mas será que vale a pena?
Para chegar à resposta para essa pergunta, vale pôr na ponta do lápis os prós e os contras de começar a investir em empresas privadas. Por isso, fizemos uma lista com as vantagens desse tipo de aplicação. Confira.
- As empresas possuem alto potencial de valorização no mercado atraindo investimento dos maiores fundos de VC (Venture Capital) do mundo antes de chegarem ao IPO;
- Possuem potencial de apreciação de múltiplos de receita 一 relação do valor de mercado e uma variável que pode ser o lucro, valor patrimonial, liquidez entre outros 一 superior aos de empresas já listadas na Bolsa;
- Utilizam a tecnologia de forma massiva, trazendo ofertas diferenciadas de produtos e serviços em mercados dominados pela falta de inovação.
Como desvantagem, podemos destacar que nem sempre há política de distribuição de dividendo. Afinal, o lucro é reinvestido dentro da empresa para que ela possa continuar a crescer e se tornar líder de mercado.
Modalidade de investimentos para aplicar em empresas privadas
Para entender como investir em empresas que ainda não estão listadas na B3 (estágio pré-IPO), é preciso conhecer dois tipos de investimentos que podem ser incluídos na carteira: o Private Equity e o Venture Capital.
Essas são duas modalidades de investimentos que têm como objetivo dar aporte financeiro para empreendimentos que não possuem capital aberto e atuar de forma mais ativa nas decisões e processos das empresas, com o intuito de multiplicar o capital investido com a venda dos ativos futuramente.
Porém, mesmo que seus objetivos sejam semelhantes, ambas agem de maneiras diferentes. O Private Equity, por exemplo, é voltado para empresas que estão consolidadas no mercado e não necessariamente possuem um componente de inovação ou alto crescimento.
Por outro lado, o Venture Capital é focado em investimentos para negócios com grande potencial de crescimento em diferentes estágios de desenvolvimento: desde empresas e startups com pouco tempo de mercado até companhias em estágio mais avançados, como o de pré-IPO.
Como a G2D atua
A G2D é uma empresa dedicada a investir em negócios disruptivos, com alto potencial de crescimento e tecnologia. A G2D realiza investimentos em empresas em estágios mais avançados de desenvolvimento (pré-IPO), e se destaca como uma empresa de investimento em Venture Capital listada na Bolsa.
Por isso, ao contrário dos fundos de Private Equity e Venture Capital, na G2D você pode virar acionista comprando papéis na B3. Ao se tornar um dos acionistas, o investidor fica exposto a um ativo que antes era acessível apenas a um pequeno número de pessoas – investidores institucionais, qualificados ou profissionais, que representam menos de 0,01% dos brasileiros economicamente ativos.
O que considerar na escolha dos seus investimentos?
Assim que decidir que é interessante investir em empresas privadas de alto crescimento, lembre-se de que é necessário encontrá-las em meio a várias oportunidades diferentes. Por isso, é importante considerar alguns pontos, como potencial de crescimento, tamanho do mercado e inovação no modelo de negócios. Veja.
Potencial de crescimento
Uma das características que tornam uma empresa privada interessante para o investidor é o alto potencial de crescimento. Para entender como fazer um investimento em uma companhia que consegue crescer rápido e se destacar, é importante analisar alguns aspectos, como:
- Qualidade do time de gestão;
- Tamanho do mercado endereçável;
- Canais de aquisição de clientes;
- Capacidade de retenção de clientes, entre outros.
Tamanho de Mercado
Atacar um mercado grande é um pilar importante para atingir um crescimento relevante. Mercados pequenos e ineficientes também podem ser atraentes, porém a empresa precisará de uma fatia de participação maior para conseguir ser um negócio destacável.
Desta forma é possível chegar a conclusão de que o crescimento futuro do empreendimento está limitado à evolução do mercado em que atua. Por isso, é um dos pontos de atenção na hora de escolher o melhor investimento.
Para entender completamente como investir, vale também analisar a parte financeira. Como crescem muito rápido, é comum que essas empresas utilizem muito o caixa para financiar este ritmo acelerado de crescimento.
É comum que estas empresas operem no vermelho, por exemplo, contando com financiamento externo de capital de risco para suprir a demanda de capital. Se não tiver uma boa gestão, que garanta uma reserva financeira, as chances de crescimento são pequenas.
Inovação no mercado
A inovação e tecnologia é um dos critérios que a G2D também utiliza para escolher as empresas para o seu portfólio. Afinal, quando um negócio apresenta uma solução que modifica os processos de mercado e traz um produto ou serviço inovador, a empresa tem maiores chances de se destacar e atrair a demanda de consumidores mal atendidos até então.
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