Pela primeira vez, o Banco Central do Brasil (BCB) incluiu no seu Relatório de Estabilidade Financeira (REF) uma pesquisa sobre a percepção do mercado em relação aos efeitos dos riscos climáticos.
“O risco climático na carteira de crédito se tornou importante demais para o BCB deixar passar”, diz a Expert XP, ao comentar o estudo do Banco Central. “Em 2022, cerca de 16% das instituições financeiras identificaram impactos de risco climático nas suas operações de crédito”.
A ONU prevê uma catástrofe ambiental na Terra, se não conseguirmos frear a emissão de gases de efeito estufa até 2030. Mas não precisamos esperar uma década para sentir as consequências do aquecimento global. A semana passada foi a mais quente já registrada no mundo, segundo dados preliminares da World Meteorological Organization (WMO).
As perdas econômicas globais relacionadas ao clima aumentaram 48%, nos anos 2010, em comparação com a década anterior. Na comparação com os anos 1970, a alta é de mais de 800%, segundo o portal de dados Statista, com informações da WMO.